LETREIRO


quarta-feira, 20 de junho de 2012

PARNASIANISMO (1882-1893)



O estilo Parnasiano surgiu na França. O termo relaciona-se a um lugar mitológico da Grécia, o Parnassus, que seria a morada das musas e onde os artistas buscariam inspiração. É curioso notar que o Parnasianismo só conseguiu êxito na França e no Brasil.
Durante dez anos (1866 a 1876) publicou-se na França a revista literária Le Parnaise Contemporain ( O Parnaso Contemporâneo), em que os poetas em pregavam uma nova maneira de fazer poesia, cuja característica era a oposição à subjetividade romântica.
Um dos princípios norteadores dos parnasianos era a “arte pela arte”, ou seja, a concepção de que a arte deve estar descompromissada da realidade, procurando atingir sobretudo a perfeição formal. Isto significa: a arte por ele mesma e para ela mesma, sem outra finalidade. Os parnasianos elegeram a Antiguidade clássica cultura greco-romana como ponto de referência para a almejada perfeição formal.
No Brasil, considera-se como marco inicial do Parnasianismo a publicação da obra Fanfarras, de Teófilo dias, em 1882.
Autores e obras
Ø  Alberto de Oliveira: sua obra poética envolve, entre outros livros: Canções Românticas (1878), Meridionais (1884), Sonetos e Poemas (1885), Versos e Rimas (1895).
Ø  Raimundo Correia: Primeiros Sonhos (1879), Sinfonias (1883), Versos e Versões (1887), Aleluias (1891), Poesias (1898) e Lucindo filho (1898).
Ø  Olavo Bilac: extremamente patriota, é de sua autoria a letra do hino à bandeira. Escreveu poesia (Poesias – 1888, Poesias Infantis – 1904, Tarde – 1919) e prosa (Crônicas e novelas – 1894, Ironia e Piedade – 1916, A Defesa Nacional – 1917, Bocage – 1917), além de outros livros didáticos.

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