LETREIRO


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Gabriela, cravo e canela

Modernismo de segunda fase. Gabriela Cravo e Canela é dividido em duas partes, que são em si divididas em outras duas. A história começa em 1925, na cidade de Ilhéus. A primeira parte é Um Brasileiro das Arábias e sua primeira divisão é O langor de Ofenísia. 

Vai centrando-se a história nesta parte em dois personagens: Mundinho Falcão e Nacib. Mundinho é um jovem carioca que emigrou para Ilhéus e lá enriqueceu como exportador e planeja acelerar o desenvolvimento da cidade, melhorar os portos e derrubar Bastos, o inepto governante. Nacib é um sírio ("turco é a mãe!") dono do bar Vesúvio, que se vê em meio a uma grande tragédia pessoal: a cozinheira de seu partiu para ir morar com o filho e ele precisa entregar um jantar para 30 pessoas em comemoração a inauguração de uma linha automotiva regular para a cidade de Itabuna. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Jorge Amado



Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna, 10 de agosto de 1912Salvador, 6 de agosto de 2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos.
Ele é o autor mais adaptado da televisão brasileira, verdadeiros sucessos como Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Teresa Batista Cansada de Guerra são criações suas, além de Dona Flor e Seus Dois Maridos e Tenda dos Milagres. A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil. Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas, existindo também exemplares em braille e em fitas gravadas para cegos.
Amado foi superado, em número de vendas, apenas por Paulo Coelho mas, em seu estilo - o romance ficcional -, não há paralelo no Brasil. Em 1994 viu sua obra ser reconhecida com o Prêmio Camões.

MODERNISMO NO BRASIL (1922-1980)

NO BRASIL
Momento sociocultural
Ø  As máquinas e o ritmo acelerado da civilização industrial se incorporavam à paisagem brasileira.
Ø  Problemas sociais antigos continuam sem solução, produzindo tensões e conflitos graves. Os meios intelectuais sentem que é preciso reformar o Brasil, mergulhado numa contradição grave: ao mesmo tempo em que se modernizava, mantinha uma organização social arcaica.

PRÉ-MODERNISMO (1902-1922)



Momento sociocultural
Ø  Parte do Brasil se industrializa rapidamente. Milhares de imigrantes europeus se estabelecem no país. Enquanto o Centro-Sul se moderniza, conflitos em regiões como Canudos expõem a miséria de grande parte do país.
Características literárias
Ø  Esse período é uma transição para o Modernismo e não possui os traços de uma escola literária. Vemos o início de tendências e temas que se firmam no Modernismo.
Autores e obras
Ø  Euclides da Cunha: jornalista, escreveu Os Sertões (1902), obra-prima que relata a guerra de Canudos.
Ø  Lima Barreto: escritor simples e objetivo, denunciou os vícios e preconceitos da sociedade brasileira. Escreveu Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915), Clara dos Anjos (1948).
Ø  Monteiro Lobato: denunciou muitos problemas nacionais, em obras como Urepês (1918), Idéias de Jeca Tatu (1919), Cidades Mortas (1919), Negrinha (1920).

SIMBOLISMO NO BRASIL (1893-1902)




Momento sociocultural
Ø  O fim do século XIX é de profundo pessimismo e desânimo. A civilização industrial produz desencanto e vazio, vazio este que leva o homem a procurar o espiritual e o absoluto.
Características literárias
Ø  Essa ânsia pelo absoluto leva os simbolistas a tentar unificar matéria e espírito por meio de uma arte que é pura sugestão, fluidez e musicalidade, negando a poesia fria dos parnasianos.
Ø  Para os simbolistas, a poesia deve expressar os mistérios da alma e da vida, mas sem nomeá-las. Deve apenas sugeri-los, utilizando o som e o símbolo.
Ø  Em suma, a poesia simbolista é mistério e imprecisão.
Autores e obras
Ø  Cruz e Sousa: o mais importante simbolista brasileiro ( e um dos maiores do mundo). Escreveu Missal (1893), Broquéis (1893), Faróis (1900), Últimos Sonetos (1905).
Ø  Alphonsus de Guimaraens: autor de obra mística e que idealiza a amada morta. Deixou Setenário das Dores de Nossa Senhora (1889), Kiriale (1902), A Escada de Jacó (1938).

PARNASIANISMO (1882-1893)



O estilo Parnasiano surgiu na França. O termo relaciona-se a um lugar mitológico da Grécia, o Parnassus, que seria a morada das musas e onde os artistas buscariam inspiração. É curioso notar que o Parnasianismo só conseguiu êxito na França e no Brasil.
Durante dez anos (1866 a 1876) publicou-se na França a revista literária Le Parnaise Contemporain ( O Parnaso Contemporâneo), em que os poetas em pregavam uma nova maneira de fazer poesia, cuja característica era a oposição à subjetividade romântica.
Um dos princípios norteadores dos parnasianos era a “arte pela arte”, ou seja, a concepção de que a arte deve estar descompromissada da realidade, procurando atingir sobretudo a perfeição formal. Isto significa: a arte por ele mesma e para ela mesma, sem outra finalidade. Os parnasianos elegeram a Antiguidade clássica cultura greco-romana como ponto de referência para a almejada perfeição formal.
No Brasil, considera-se como marco inicial do Parnasianismo a publicação da obra Fanfarras, de Teófilo dias, em 1882.
Autores e obras
Ø  Alberto de Oliveira: sua obra poética envolve, entre outros livros: Canções Românticas (1878), Meridionais (1884), Sonetos e Poemas (1885), Versos e Rimas (1895).
Ø  Raimundo Correia: Primeiros Sonhos (1879), Sinfonias (1883), Versos e Versões (1887), Aleluias (1891), Poesias (1898) e Lucindo filho (1898).
Ø  Olavo Bilac: extremamente patriota, é de sua autoria a letra do hino à bandeira. Escreveu poesia (Poesias – 1888, Poesias Infantis – 1904, Tarde – 1919) e prosa (Crônicas e novelas – 1894, Ironia e Piedade – 1916, A Defesa Nacional – 1917, Bocage – 1917), além de outros livros didáticos.

Obras Literárias Vestibular UFBA 2013